domingo, 24 de outubro de 2010

Maratona do Rio, Family Run - 2010, 6 Km

Dia 18 de julho de 2010
São Francisco de Assis, benzendo a minha medalha e número de peito
Há dois anos estou correndo a Family Run da Maratona do Rio e este ano não poderia ser diferente. Como eu nunca corri uma maratona ou meia maratona, fiquei pela ralé mesmo, com a Family Run com seus seis quilômetros. Inscrição feita, na antevéspera fui buscar o kit da corrida no lugar determinado pela organização do evento. Junto com os estandes de retirada do kit, ainda tinha uma espécie de feira de produtos de academia e afins. O local foi o Centro de Convenções da SulAmérica, na Cidade Nova. Infelizmente, não tinha como enviar ninguém lá para pegar meu kit, como foi feito nos anos anteriores. E tive que pegar metrô por mais de três estações, muito mais de três estações, incluindo as estações mais cheias como Carioca, Cinelândia, Central. Nunca achei que fosse sentir pânico dentro do metrô, mas pegar metrô numa sexta-feira, mesmo não sendo horário de rush, foi uma experiência desagradável. Mas consegui desembarcar na estação Estácio e seguir pro Centro de Convenções.


Como eram três categorias diferentes, era possível ver gente carregando as sacolinhas de diversas cores (azul, para Family Run; verde, para a Meia Maratona; e laranja, para a Maratona). Ao ser "atendido" por uma idiotinha com muita má vontade, ela me entregou a sacolinha com o kit que consistia em uma camiseta azul com o logo da Maratona do Rio - Family Run, o número de peito e depois o chip, que, diferente dos outros eventos de corrida, era entregue junto com o kit e lá mesmo era validado. Só que, ao ver o tamanho da camisa, que tinha pedido grande (G), veio média (M). Voltei e pedi a idiotinha para trocar para tamanho G. Com uma má vontade que podia ser palpado de tão denso que era, voltou com outra camisa, desta vez com o G na etiqueta. Só que eu não sabia que ela tinha me dado um G provavelmente para baby look... Ou seja, não conseguia sequer vesti-la. O problema é que este erro só percebi na segunda-feira após a corrida, ou seja, nada a fazer para corrigir. Ainda cheguei a mandar uma mensagem para a organização através do site oficial, mas nunca obtive resposta. Uma falta de respeito com quem paga para ter produtos condizentes.
Smigol, do Sportv e do falecido programa Pisando na Bola
Sim, na tal feira, vi aquele careca esquisito que apresentava um programa no Sportv chamado "Pisando na Bola", o Smigol. Era um programa divertido, mas aparentemente acabou. Pude ver o cara pessoalmente, embora parecesse um tanto quanto sem paciência durante a sua gravação. Será que era o ambiente? Não sei. Fui bem tratado em diversos estandes, com explicações dos produtos de forma bem didática.


No dia da corrida, diferente das outras, apesar de ter deixado o carro na casa do Toninho, não seguimos juntos para o Aterro, pois ele participou da meia maratona, e a largada era na Barra, mais precisamente na Praia do Pepê. Na verdade, o Cláudio já com o joelho podre, apenas acompanhou o Toninho de bicicleta a partir de um determinado trecho do percurso, se não me engano, do Leblon. Eu segui para o Aterro e a largada da Family Run foi próximo a entrada do Porcão Rio´s. Fiquei meio que rondando a tenda do Chão do Aterro que estava vazia, só o negão de sempre que estava lá ajeitando as coisas para os atletas.


Na largada o monte de gente de sempre, os sem noção de sempre. Não corri forçando o ritmo, apenas correndo bem, sem sobrecarregar nada em mim. Tanto que o meu tempo líquido foi de 32 min e 36 seg. Mais de 2 minutos em relação a minha primeira Family Run...
Correndo. Pouco, mas correndo
Então, cheguei, entreguei o chip, peguei a medalha de participação, frutas, isotônico, um monte de panfletos de outros eventos, de sites de fotografia de corridas entre outros. Neste evento, como não tinha o Toninho para guardar as tralhas na tenda do Chão do Aterro, tive que deixar no guarda volumes do evento. E fui para o Chão do Aterro. Além do Toninho que chegou cerca de uma hora depois, junto com o Cláudio de batedor de bicicleta, depois de muito tempo, mas muito tempo mesmo, o Paulão, do Palmeiras - RJ. O cara levou mais tempo que talvez o último colocado da maratona. E olha que o cara correu a meia.
Paulão, o cara que veio recolhendo os cones pela orla, do Palmeiras - RJ
Como no ano anterior, tinha um monte de sãopaulinos (ou bambis) correndo nas três categorias e, como a tenda do Chão era próximo a grade que separa a pista, de lá ficávamos zoando as bibas que estavam chegando da meia e da maratona. A cada membro do time do Jardim Leonor que passava na nossa frente, a gente gritava "bambi", "ô, bicharada", "corre, biba", e eventualmente algum mais mal educado levantava o dedo médio pra gente. O que fazia que caíssemos na gargalhada, deixando o bambi mais bravo. Imagina, o cara larga lá da Barra ou Recreio, corre 21 ou 42 Km pra ser recebido com zoações de Palmeirenses! Os caras deviam ficar muito apoquentados!
Cláudio com capacete ridículo, Toninho quase morto e eu inteirão!
Ainda fomos para uma fila monstro para tirar uma foto no totem do Powerade. Uma cena inusitada. Tinha uma menina gordinha sentada no meio fio próximo a gente com uma cara meio de que não estava lá muito bem. Ela resolveu se levantar e... catapimba! Desabou no chão igual uma jaca. Rapidamente vieram uns paramédicos que a levaram para dentro de uma ambulância! Quedas sempre são engraçadas e eu sempre rio, independente de quem tenha se estabacado. Mas essa menina realmente não estava com a cara boa e espero que tenha ficado bem. E eu não ri. Juro. O estranho é que foi uma coisa meio tardia, pois se não me engano ela estava com a camisa da Family Run, que já tinha terminado há pelo menos 2 horas!


E partimos todos para o sempre Tacacá do Norte comer açaí e no meu caso, comer um prato de casquinha de siri. O Cláudio resolveu "incrementar" seu açaí recortando duas bananas em rodelas. Uma cena tosca, completamente dispensável.
Casquinha de siri
Açaí com tapioca

O açaí favelado do Cláudio...


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