São Francisco com meu número de peito 2910 e a medalha de participação |
Camiseta customizada com meu nome |
No dia da corrida, faço uma coisa que nunca faço aos domingos, que é acordar cedo. Tomo um café da manhã leve, mas energético, a base de pão de forma (Plus Vita - Multigrãos Light) com cream cheese (umas três ou quatro fatias), um suco de laranja, um copo de iogurte light e maltodextrina. E lá vou eu para a casa do Toninho onde deixo o carro para a gente ir a pé até o Aterro do flamengo (desculpe, mas nunca vou conseguir escrever esse nome em maiúsculo. Dá azar) para pegar o chip de cronometragem e ficar um tempo na barraca do Chão do Aterro. Sempre lá.
Aquecimento, alongamento e a gente se encaminha para a largada. Tem aquele curral onde as pessoas se afunilam para a largada, que, teoricamente, além do pelotão da frente que são compostos por atletas de elite, atletas reais que muitos são profissionais nisso, tem umas subdivisões para evitar que gente lerda se misture ou pior, atrapalhe pessoas que têm um ritmo melhor. Mas isso fica na teoria. O que mais se vê são pessoas sem o menor senso de nada. Comum ver lá na frente aquela senhorinha de 87 anos que corre a 3 Km/h querendo ficar na frente de gente que corre a 12, 15 Km/h. Aí, essas pessoas mais lentas acabam atrapalhando quem vem mais rápido pois engarrafam a pista. Fora aqueles mal educados mesmo, que andam várias pessoas amigas juntas, em linha, conversando, correndo devagar ou até mesmo andando! Ainda tem os "pipocas" que são pessoas que não querem pagar a inscrição, mas querem correr junto com os pagantes, atrapalhando. Até tem uns que correm perto do meio fio, sem ficar na frente de ninguém, mas são raros. Ou aquela pessoa que atravessa a pista toda para parar para pegar água nos postos de hidratação! E ainda pega dois copos, sendo um para oferecer para o amigo que tá vindo lá atrás. Ele estica o braço na frente de algum atleta que não irá precisar de hidratação e entrega para o amigo! Vou te falar... Nem acho que essas pessoas fazem isso por maldade. Mas é aquilo, bom senso você nasce com isso. Não dá pra aprender. Mas tem como se tocar, né?
Como eu tinha me programado para correr os cinco quilômetros, eu larguei já num ritmo um pouco mais forte do que o normal, treinado em esteira por algumas vezes. Consegui manter um bom ritmo durante toda a prova. Entenda-se "bom ritmo" como bom para mim, o que não significa lá grandes coisas. O tempo estava bom, pouco ensolarado, não muito quente. Agradável, eu diria. E, ao passar pela bifurcação de quem vai continuar para os 10 Km, novamente pensei em seguir, mas desisti logo após esse pensamento. "Para não causar a fadiiiga", diria o Jerominho, do programa Chaves. E completei os cinco em 27 min e 01 seg. Ou seja, uma velocidade média de 11,1 Km/ ou pace de 5,24 min/Km. Não é nada, não é nada... Não é nada mesmo! Seria alguma coisa boa se eu conseguisse completar os 10 Km com esse pace. Ou seja, terminaria com uns 54 minutos. Aí sim seria alguma coisa melhor para mim. Para mim.
Pareço até um atleta |
Depois de algum tempo, chega o Toninho num tempo provavelmente fantástico e muitos minutos depois, chega o Cláudio rolando pelo pórtico. Mas pelo menos ele fez os 10 Km. E eu não.
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Os de sempre |
Estando todos de barriga cheia, resolvemos voltar para pegar o kit de lixo seletivo para o Toninho e Cláudio. E já era a xepa do estande do brinde. Como os caras que lá estavam trabalhando deviam estar de saco cheio, aproveitei e falei que era pai de três, que se levasse só um kit iria sair briga. E o cara me deu mais dois kits! O problema era voltar com essa tralha toda por todo o aterro. Mas valeu a pena. Passamos pelo Tacacá do Norte, tomamos um açaí revigorante para voltar pra casa. O que eu reparei quando como açaí é que a única diferença entre quando entra e quando sai é a temperatura.
Vidro, metal, papel e plástico - Lixo seletivo |
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