São Chiquinho com meu número de peito 3187, a medalhinha e a toalha |
Inovando o lugar de retirada do kit, a produção montou estandes no próprio Aterro, no lugar da largada para retirar uma camiseta verde com o nome da corrida, o número de peito e revistas, além de uma sacola. A grande vantagem de ser no Aterro é que era só ir de carro, sem precisar procurar vagas, pagar estacionamento etc. Foi prático. Isso no sábado anterior.
No dia da corrida, como de praxe, chegando no Aterro do flamengo, seguimos direto para a barraca do Chão do Aterro e chegando lá, quem eu encontro? O Marcello Labela, Palmeirense, meio perdido no lugar, com suas incontáveis tatuagens.
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Marbela e eu antes da corrida |
Eu me julgava bem preparado para esta prova, afinal, eram apenas cinco quilômetros. E logo na largada, comecei a imprimir um ritmo forte. Quer dizer, um ritmo forte para os meus parâmetros, que não é lá grandes coisas. E aí, até o terceiro quilômetro fui bem, mas aí, o esperado. Acabou o gás. Minhas pernas não respondiam, meu fôlego tinha acabado e minha cabeça latejava. Segundo o Labela, num dos postos de hidratação eu me debrucei naquela mesa de gelo e copos de água mineral como se estivesse num balcão de bar para conseguir respirar e recuperar meu fôlego. E fui assim, capengando. Ora dava uma corridinha, ora acabava meu gás e caminhava apenas vendo o Labela se distanciar.
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Correndo mal, mas ainda melhor do que esse cara de verde atrás de mim |
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Cláudio, Toninho, eu e o Labelento com as micromedalhas |
Na chegada também o de sempre, pegar umas frutas, isotônico, uma toalha que devia ser dado em todas as corridas, por ser útil e a medalha. Aliás, era uma medalha minúscula, que parecia uma tampinha de refrigerante enferrujada. Era a primeira medalha do conjunto que seria formado pelas três etapas e era a do meio. As seguintes serão concêntricas ao redor desta primeira. O previsível foi chegar em casa e ouvir da Raphaela: - você correu pra ganhar essa medalhinha minúscula? Fazendo cara de muxoxo.
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Frustrado com a má performance e vontade de ir pra casa |
Fotos do evento de sempre e volta pra casa. No meu caso, com a cabeça baixa por um desempenho pavoroso. Definitivamente, o nome deste blog se encaixava perfeitamente.
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Uma árvore que acho que é uma cerejeira em frente ao prédio do consulado japonês |
* Brincadeira parodiando o nome sempre terminado em "itos" desses biscoitos "saudáveis" com câncer e onco (prefixo de câncer).
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